Terça-feira, 20 de Dezembro de 2005
Segunda-feira, 19 de Dezembro de 2005
Existem pessoas nas nossas vidas que nos fazem felizes pela simples casualidade de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem o caminho a nosso lado, vendo muitas luas passar, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
A todas chamamos amigos e há muitas classes deles.
Talvez cada folha de uma árvore represente um dos nossos amigos.
Depois, vêem os amigos irmãos, com quem dividimos o nosso espaço para que possam florescer como nós.
Passamos a conhecer toda a familia de folhas a quem respeitamos e desejamos o bem.
Mas, no destino apresentamos a outros amigos, os quais não sabiamos que iriam cruzar-se no nosso caminho. A muitos deles chamamos-lhes amigos da alma, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz.
E ás vezes um desses nossos amigos da alma estala no nosso coração e então chamamos-lhe um amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, saltos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos de passagem, talvez umas férias ou uns dias ou umas horas. Eles colocam-nos sorrisos no rosto durante o tempo que estamos com eles.
Falando do assunto, não podemos esquecer os amigos distantes, aqueles que estão na "ponta das ramas" e que o vento sopra, sempre aparecem entre uma folha e outra. O tempo passa, o Verão vai-se, o Outono aproxima-se e perdemos algumas das nossas folhas, algumas nascem noutro Verão e outras permanecem por muitas estações.
Mas o que nos deixa mais felizes, é que as folhas que caíram continuam junto, alimentando a nossa raiz com alegria. São recordações de momentos maravilhosos de quando se cruzaram no nosso caminho.
Desejo-te, folha da minha arvore, paz, amor, sorte e prosperidade.
Hoje e sempre... Simplesmente porque cada pessoa que passa na nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Haverá os que levam muito, mas não haverá os que não nos deixam nada.
Esta é a maior responsabilidade da nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por casualidade.
Domingo, 18 de Dezembro de 2005
![barra000.bmp](http://doceeamargo.blogs.sapo.pt/arquivo/barra000.bmp)
QUANDO REGRESSOU DE PARIS PARA DESCOBRIR QUE O NEGÓCIO DA FAMÍLIA HAVIA SIDO ENCERRADO NEM QUERIA ACREDITAR, MAS RAFAEL MUDOU TUDO.
O restaurante estava apinhado, todas as mesas ocupadas e alguns grupos barulhentos animavam a sala, com risos e conversas entrecruzadas. Catarina espreitou da cozinha e ficou satisfeita. Quem diria que, há apenas uns meses, o panorama era totalmente o oposto? Claro que casa cheia significava muito trabalho para satisfazer todas aquelas pessoas. Não tinha parado um segundo desde bem cedo, afinal, ela era a cozinheira e responsável pelo sucesso do pequeno restaurante.
Fazia quase um ano desde que assumira a gestão do negócio da família. A sua tia abrira o restaurante há 20 anos, um lugar modesto, com boa comida alentejana. Desde que a idosa senhora ficara incapaz de cozinhar, a reputação foi-se deteriorando e a clientela começou a escassear. Catarina crescera no meio de tachos e panelas, ansiosa por aprender os truques que a tia era tão ciosa para esconder.
Estava-lhe no sangue o gosto pela arte de bem cozinhar, estudara afincadamente para ser uma profissional competente e, depois de dois anos em Paris, regressava para encontrar o restaurante da família fechado. Com muito trabalho, começara a construir uma nova reputação, combinando a arte de bem comer com um ambiente requintado e agradável. Não fora fácil, mas estava a conseguir.
No final da noite estava estoirada e com uma vontade louca de cair na cama. Não ia ter essa satisfação tão cedo; uma empregada disse-lhe que estava um fiscal da Câmara Municipal à espera para falar com ela. Aquela gente trabalhava a estranhas horas, foi a única coisa que lhe ocorreu. Apressou-se a ir falar com o incómodo visitante. Apesar da roupa informal, o homem tinha um ar sisudo e até antipático. Estava ali por causa de uma denúncia de que o estabelecimento estava aberto depois do horário estipulado e o barulho incomodava os vizinhos. Só lhe faltava mais essa!
Irritada, perguntou-lhe se devia meter os clientes na rua, a meio da refeição, só porque passava da hora de encerrar. O seu argumento não o comoveu; informou-a de que ia ser penalizada pela irregularidade e que, no dia seguinte, passaria para fazer uma vistoria rigorosa nas instalações. Ele que viesse; não havia nada de irregular por ali e ela não ia perder o sono por causa de uma mesquinhez dessas.
Infelizmente, o fiscal chegou a uma conclusão diferente. Só lhe faltava ter de fazer obras no restaurante. Aonde é que ia arranjar o dinheiro? Só sabia que tinha 40 dias para colocar tudo em ordem. Catarina adiou o problema até conseguir ter uma solução e continuou a sua rotina, na esperança de que tudo se compusesse. Uma semana mais tarde, apanhou um susto quando espreitou da cozinha, para avaliar o movimento, e viu o fiscal sentado a uma mesa, ao lado de uma loira toda produzida.
Era só o que lhe faltava; estragava-lhe o negócio e tinha a lata de aparecer ali para jantar. A sua vontade foi cuspir na comida, mas lembrou-se de um dizer antigo que a tia adorava: "Não se apanham moscas com vinagre." Por isso, esmerou-se no preparado e apresentação da comida e até ofereceu uma garrafa de bom vinho para acompanhar a refeição. Em troca, recebeu um bilhete: "Vou considerar que foi uma gentileza e não um suborno."
A vontade de Catarina de esganar o homem era tanta, que teve de sufocar um grito entre um pano de cozinha. Mais calma, chegou à conclusão de que podia ser interpretada desse modo. Para sua infelicidade, o fiscal passou a vir almoçar todos os dias ao restaurante. Ela nem saía da cozinha, limitava-se a espreitar, sem entender aquela insistência. Será que vinha comprovar que as obras estavam a ser feitas? Um dia não se conteve e abordou-o quando ele já saboreava o café.
- Se pensa que por vir aqui todos os dias, vou ficar cheia de medo, está muito enganado. - O seu tom agressivo não teve o impacto que ela esperava.
- Nada disso, venho aqui porque a comida é excepcional. Tenho pena de ver tanto sabor desperdiçado. - Agora foi ela quem ficou desarmada. A conversa mudou de rumo e, despido do seu ar sisudo, Rafael provou-lhe que estava bem intencionado. Deu-lhe alguns contactos para ajudá-la a fazer as obras necessárias e até lhe conseguiu um prazo maior.
A partir desse dia, Catarina colocou a sua desconfiança de lado e, quando Rafael chegava, tinha sempre um tempinho para sentar-se ao pé dele e colocá-lo a par das inovações. No fim, o restaurante ficou muito melhor, com mais espaço e dentro da lei. Uma noite, Rafael apareceu com o seu habitual ar carrancudo. Pediu-lhe uma garrafa de vinho e sentou-se numa das mesas vagas. Catarina estranhou aquela distância toda, afinal, já se podiam considerar amigos, depois de tanto tempo. Ele disse-lhe para trazer dois copos e ela achou que aquilo devia ser um mau sinal. Fez o que ele lhe pediu e esperou pela má noticia.
Finalmente, com um sorriso maroto, Rafael estendeu-lhe um papel. Catarina nem quis acreditar: era o documento que legalizava o restaurante. Saltou da cadeira e abraçou-o. Só quando já estava atracada a ele é que percebeu o que estava a fazer. Rafael não a soltou, mantiveram-se abraçados até que o beijo se tornou inevitável. Catarina podia ter-se esquivado, mas também queria beijá-lo. Rafael contou-lhe que, no início, não tinha intenção de ajudá-la, mas, ao começar a frequentar o restaurante, mudou de ideias. Alguém que conseguia fazer sabores tão deliciosos, devia ser muito especial. Catarina sentiu-se lisonjeada, aquele era o melhor elogio que ele lhe podia fazer. Prometeu-lhe que ainda ia supreendê-lo mais, com outros sabores que ele nunca tinha provado antes.
Por: Fátima Pereira
Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2005
VIVER MAIS NEM SEMPRE QUER DIZER MELHOR. E SAÚDE NÃO SIGNIFICA, APENAS, NÃO ESTAR DOENTE. SAIBA COMO PODE VIVER COM MAIS QUALIDADE.
Melhorar a sua qualidade de vida implica tomar as opções corretas nos momentos certos.
FAÇA EXERCÍCIO FÍSICO REGULARMENTE
A investigação levada a cabo nos últimos anos, comprova uma relação positiva entre a prática regular de exercício físico, de baixa ou moderada intensidade, e o aumento da qualidade e do número de anos de vida.
COMA MODERADA E EQUILIBRADAMENTE
Um dos problemas dos países desenvolvidos são os excessos alimentares, que a "fartura" acarreta. Coma menos quantidade e, em vez disso, privilegie a qualidade dos nutrientes que ingere.
Lembre-se que os hidratos de carbono (pão, batata, arroz, massas, etc.) são o grupo alimentar mais importante, a sua primeira fonte de energia, devendo representar cerca de 60% do total de calorias diariamente ingeridas.
Os açúcares (dos doces, refrigerantes, bebidas alcoólicas, etc.), devem ser evitados. Em vez disso, coma fruta.
As gorduras, embora importantes, devem ser consumidas com muita moderação, devendo representar, apenas 20% do total das calorias ingeridas.
As fibras, presentes nos vegetais e cereais, embora sem valor energético, são fundamentais para o bom funcionamento do aparelho digestivo.
A água é imprescindível para o bom funcionamento metabólico, nunca é demais lembrar-se dela!
Faça, pelo menos, 4/5 refeições por dia.
Não se esqueça: coma apenas aquilo que necessita e aprenda a controlar o seu "apetite guloso".
DEIXE DE FUMAR
Talves seja uma sugestão difícil de seguir, no entanto, está comprovado que fumar se relaciona, directamente, com doenças das vias respiratórias (nomeadamente o cancro do pulmão ou das cordas vocais), menor capacidade de resistir ao exercício físico, problemas circulatórios, etc...
CONTROLE A SUA PRESSÃO ARTERIAL
O Colégio Americano de Medicina Desportiva (ACSM) indica o valor de 120/80mgh como sendo o valor de pressão arterial ideal. O seu controlo, pode ser conseguido com: exercício físico regular de características aeróbias (marcha, corrida lenta, bicicleta, etc.), moderação na ingestão de sal e aprendizagem de técnicas de relaxação que ajudem a reduzir o stress emocional.
VIGIE OS SEUS NÍVEIS DE COLESTEROL
Através do exercício físico e uma dieta alimentar com poucas gorduras, é possível reduzir o "mau colesterol" ou LDL, (normalmente associado à ateroesclerose e doença coronária) e aumentar o "bom colesterol" ou HDL.
PREVINA A DIABETES
A partir dos 65 anos a tendência para desenvolver diabetes está aumentada. Muitas vezes esta doença está associada à obesidade e à falta de exercício físico. A sua prevenção passa por comer correctamente, fazer actividade física regular e controlar o peso.
SEJA SIMPÁTICO COM QUEM O RODEIA
O nosso organismo irá beneficiar se agirmos, positivamente, com as pessoas com quem nos relacionamos socialmente.
MANTENHA-SE MENTALMENTE EM FORMA
Tal como os músculos, também o cérebro perde capacidades, se não for devidamente estimulado. As pessoas mentalmente activas vivem normalmente mais e com melhor qualidade.
Drª Maria de Fátima Ramalho
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De 21 de Março a 20 de Abril
AMOR: Momento certo para dar mais importância aos sentimentos e às emoções. Deve mesmo fazê-lo; não deixe que a opinião de terceiros se interfira na sua maneira de ver a pessoa amada.
DINHEIRO: A introspecção é o lema. Deve estudar em silêncio todos os métodos para conseguir alcançar os seus objectivos. Esta será uma semana calma e sem muitas movimentações.