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Sábado, 4 de Fevereiro de 2006

Pedra Filosofal

Eles não sabem que o sonho


É uma constante da vida


Tão concreta e definida.


Como outra coisa qualquer,


Como esta pedra cinzenta


Em que me sento e descanso,


Como este ribeiro manso


Eles não sabem que o sonho


É uma constante da vida


Tão concreta e definida.


Como outra coisa qualquer,


Como esta pedra cinzenta


Em que me sento e descanso,


Como este ribeiro manso em serenos sobressaltos,


Como estes pinheiros altos


Que em verde e oiro se agitam,


Como estas aves que gritam


Em bebedeiras de azul.


Eles não sabem que o sonho


É vinho, é espuma, é fermento,


Bichinho alacre e sedento,


De focinho pontiagudo


Que fossa através de tudo


Num perpétuo movimento.


Eles não sabem que o sonho


É tela, é cor é pincel,


Lare, fuste, capitel,


Arco em ogiva, vitral,


Pináculo de catedral,


Contraponto, sinfonia,


Máscara grega, magia,


Que é retorta de alquimista,


Mapa do mundo distante,


Rosa-dos-ventos,


Infante,


Caravela quinhentista,


Que é Cabo da Boa Esperança,


Ouro, canela, marfim,


Florete de espadachim,


Bastidor, passo de dança,


Colombino e Arlequim,


Passarola voadora,


Pára-raios, locomotiva,


Barco de proa festiva.


Alto-forno, geradora,


Cisão do átomo, radar,


Ultra-som, televisão,


Desembarque em foguetão


Na superfície lunar.


Eles não sabem, nem sonham,


Que o sonho comanda a vida


Que sempre que um homem sonha.


O mundo pula e avança


Como bola colorida


Entre as mãos de uma criança.


António Gedeão
publicado por mcapote às 03:30
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Quinta-feira, 2 de Fevereiro de 2006

Feliz Dia de Amigos!

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publicado por mcapote às 14:09
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Poema da Amizade!

A amizade torna os fardos mais leves

porque os divide pelo meio.

A amizade intensifica as alegrias,

elevando ao quadrado, na matemática do coração.

A amizade esvazia o sofrimento

porque a simples lembrança do amigo

acalma com jeito de talco na ferida.

A amizade ameniza as tarefas difíceis

porque a gente não as realiza sozinho:

são dois cérebros pensando e quatro braços agindo.

A amizade diminui distâncias.

Embora longe, o amigo é alguém perto de nós.

A amizade enseja confidências redentoras;

problema partilhado, percalço amaciado,

felicidade repartida, ventura acrescida.

A amizade coloca música e

poesia na banalidade do cotidiano.

A amizade é a doce canção da vida

e a poesia da eternidade.

O amigo é a outra metade da gente; o lado claro e melhor.

Sempre que encontramos um amigo,

encontramos um pouco mais de nós mesmos.

O amigo revê, desvenda, conforta.

É uma porta sempre aberta em qualquer situação.

O amigo, na hora certa, é sol ao meio-dia,

estrela na escuridão.

O amigo é bússola e rota no oceano,

porto seguro na tribulação.

O amigo é o milagre do calor humano

que Deus opera num coração.



(Autor desconhecido)

publicado por mcapote às 14:07
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